quinta-feira, 11 de abril de 2013

História da Crochetagem


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A crochetagem foi idealizada ao fim da década dos anos 40 pelo fisioterapeuta sueco Kurt Ekman. Ele trabalhou durante muito tempo com o Drº James Cyriax na Inglaterra, que idealizou a técnica de massagem transversa profunda (MTP), que consiste em eliminar as áreas dolorosas e os nódulos fibrosos graças a uma massagem manual, utilizando fricções profundas.

Ekman, baseando-se nos principios da MTP, porém dando-se conta das limitações da palpação e do tratamento manual dos tecidos moles, elaborou uma instrumentação especifica. Nos planos de deslizamentos mioaponeuróticos profundos, as aderências e os depósitos de pequenas dimensões são dificilmente palpáveis - de onde surgiu a idéia de se criarem instrumentos, em forma de ganchos metálicos que apresentassem diferentes curvas adaptáveis aos relevos anatômicos que permitissem um acesso melhor a estas estruturas patológicas, a fim de eliminá-las.

As técnicas de terapia manual conhecidas à época apresentavam limitações no que tange a atingir uma profundidade ideal que permita acesso às aderências e à produção de lise. A crochetagem veio para preencher essa lacuna.

No Brasil, a crochetagem passou a ser difundida, a partir do ano 2000 pelo professor Henrique Baumgarth, presidente da Associação Brasileira de Crochetagem, com sede no Rio de Janeiro, em parceria com Drº. Raldrei Natividade, através de apresentações em congressos, comprovações publicadas em revistas científicas, orientações monográficas e com a prática clínica alicerçada na pesquisa científica, baseada em evidências de resultados indiscutíveis, assim como o desenvolvimento de pesquisas com acréscimos do conhecimento da Periostbehandlung de Vogler - Krauss (Alemanha), em laboratórios de diferentes cidades do País.

Uma nova configuração do gancho foi desenvolvida na década de 2000 na Associação Brasileira de Crochetagem, com o objetivo de facilitar a abordagem terapêutica quanto a ergonomia através de novos ângulos de curvas e novas extremidades espatulares que passaram a apresentar uma junção das superfícies, uma superfície externa convexa e uma interna plana com borda ligeiramente "bisotee" desbastada. Este permite reduzir o risco álgico, sem risco irritativo cutâneo, justificado pelo arrasto subdermal, potencializando a interposição do instrumento nas estruturas aderidas.
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